À medida que as empresas têm problemas com a fiscalização, o mercado para projetos de acessibilidade aquece. “Há busca por profissionais capacitados”, afirma a presidente do Instituto Brasil Acessível (IBC), Sandra Perito. Para atender à demanda, os profissionais têm duas opções: limitar-se ao pedido da empresa ou oferecer soluções embasadas em conceitos que vão além da acessibilidade. “Você tem a oportunidade de facilitar o uso para todos, com segurança e praticidade. Sinalização visual clara, por exemplo, beneficia qualquer um e não apenas quem tem baixa visão.” Sandra coordena cursos voltados para arquitetos e profissionais da área de construção civil. “Muitas vezes, os próprios empresários se interessam pelos cursos e se surpreendem, dizendo: ‘é fácil assim?’” Para quem teme que a acessibilidade comprometa a liberdade de criação do arquiteto, Sandra responde de bate-pronto: “Feio é fazer um arranjo para consertar o que não foi pensado da forma correta.” Os cursos do IBC são subsidiados por empresas. O aluno paga apenas a inscrição. Informações pelo site www.brasilacessivel.org.br.
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